DICAS SISTÊMICAS


Olhar sistêmico sobre as dívidas
31/05/2022 15:36

Algumas pessoas possuem uma relação com a dívida que posso considerar patológica e de quando em quando corriqueiras, são contas e valores que fogem da normalidade e que afetam a saúde psíquica, como consequência, a pessoa não consegue realizar o próprio negócio de sucesso, não se realiza na profissão, logo, a pessoa acaba por não usufruir da estabilidade e independência financeira, algumas se quer conseguem ir a busca da realização pessoal, como se algo estivesse a impedindo.


As dívidas possuem rastros, elas são as consequências de algo mau elaborado, alguma disfunção no sistema que cria emaranhados, ou seja, as dívidas são os sintomas de algo que está adoecido que precisa ser visto. Onde está a solução para encerrar estes problemas com as dívidas? É o que veremos adiante.

Veja, aqui vamos falar um pouco sobre o que está atrás das dívidas, tanto para quem está em inadimplência com alguém, ou para quem está aguardando receber valores.


Para que haja uma dívida a pessoa percorre um ciclo, que se inicia com uma troca, logo, é preciso buscar internamente em qual relação pessoal a troca entre o dar e receber não foi mutuamente satisfeita.


Você se sente devedor em algo a alguém? Você sente que alguém ainda lhe deve algo? Essas são as primeiras questões que deve ser vista. Atenção, não busque nesta relação atual em que você pontualmente possui dívidas. Se você quer de fato romper com ciclo de dívidas, vá para as relações que marcaram profundamente sua infância.


Caso seja muito difícil para você resgatar essa memória e sentimento, não tem problema, comece observar como se deu a relação de troca com esta pessoa que você tem a questão mal resolvida. Também neste momento inicial pouco importa se é pessoa física, Empresa ou o Estado.


Então, o primeiro passo para compreender a dinâmica sistêmica da dívida em sua vida é necessário ter a consciência de onde foi que o equilíbrio se rompeu, sempre buscando também sua cota parte de responsabilidade sobre o rompimento daquela relação.


Sua responsabilidade pode se dar pela falta em contraprestação de algo que foi lhe dado, as vezes quando não se valoriza o que lhe foi entregue, ou a pessoa dá em excesso, e a outra pessoa não consegue devolver com o mesmo valor, criando até expectativas irreais sobre aquela relação, por esta razão fica na dependência de que alguém pague o que lhe deve.


A lei do equilíbrio é sensível, e por vezes ocorre este desiquilíbrio nas trocas entre o dar e receber, mas isso é algo saudável, o andar para frente requer esse desiquilíbrio, no entanto os excessos para mais ou para menos podem vir a romper os relacionamentos pessoais. Sobre a lei do equilíbrio temos um texto específico para compreender melhor esta lei sistêmica.


A falta de equilíbrio nessas trocas pode ocasionar dívidas, que se materializam no mundo jurídico como pagamento em dinheiro, bens, ou até mesmo contraprestações, mas essa parte vou deixar para outro momento.


Ok, identificado o desiquilíbrio primordial que está espelhando os demais relacionamentos, ou ter observado na relação atual qual sua cota parte de responsabilidade é fator indispensável para romper a conexão de dívidas entre os envolvidos.


Neste movimento do inconsciente ao consciente, é onde surge uma solução por meio de uma nova postura adequada, gerando um fluxo e como consequência possui mais força e foco para solucionar o impasse.

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