DICAS SISTÊMICAS


O que são os Emaranhamento Sistêmicos?
09/01/2023 17:22

Para o sucesso de uma empresa, é preciso que todas as suas operações estejam conectadas entre si formando um campo sistêmico, e para isso, a comunicação deve ser equilibrada e harmônica.

O direito sistêmico atua na psicologia das relações a partir da observação das leis sistêmicas. Quando um sistema eventualmente está em desordem, muito provavelmente alguma lei sistêmica foi infringida acarretando em problemas para a empresa. 

É a partir da compreensão da psicologia das relações que o direito sistêmico atua para restaurar a ordem e trazer o crescimento para uma empresa.

Existem empresas em situação de grande endividamento que não conseguem resolver o problema, ao observarmos a saúde financeira dessas empresas, notamos que emaranhados sistêmicos reverberam esse quadro de endividamento e trazem questões do nosso sistema familiar. 

É comum vermos estes emaranhados sistêmicos associados a relatos de dívidas abusivas e impagáveis. Perante as dívidas, alguns clientes chegam a não se reconhecerem como devedores.

Você já conheceu alguém que tenha ficado com o nome sujo após o fracasso da empresa da família? Ou que tenha recebido um dinheiro e mesmo assim não consegue prosperar? 

Questões como essas, podem ter um fundo de emaranhado sistêmico e até que o comportamento da pessoa mude em relação aos problemas enfrentados, dificilmente ela sairá dessa situação.

Por esta razão, é fundamental olharmos para o que está por trás do problema, pois as dificuldades financeiras são consequências de uma postura que gera um emaranhado, o que compromete o fluxo do sucesso financeiro. 

Vivemos em uma sociedade onde o dinheiro é imprescindível para o nosso sustento e para exercer a liberdade de escolha. Quando olhamos para o que está por trás do dinheiro, encontramos nossa mãe, é através dela que fomos nutridos e sustentados para a vida, é a partir destas primeiras imagens lá da infância que buscamos referência de como obter o sustento do alimento propriamente dito e da nossa nutrição emocional.

Se tenho uma imagem deturpada da minha mãe ao olhar para ela, simbolicamente eu levo essa informação para a vida e acabo replicando essa imagem na forma como busco o meu sustento.

Nosso processo cognitivo funciona por padrões, são através de observações que aprendemos e aplicamos no mundo essas experiências. Chamamos isso de “processos inconscientes". 

Assim, para entender esses comportamentos aprendidos, é muito importante olhar para as dinâmicas que foram absorvidas pelo indivíduo e entender quais os padrões que estão se repetindo dentro de sua empresa, pois são estes comportamentos que moldam a sua atual situação financeira.

Como me vejo sendo nutrido por minha mãe? 

É desagradável? Tem apego ou cobranças? Sente que não foi nutrido o suficiente ou o contrário, sente que recebeu tanto que poderia dar a vida por ela? 

Bom, todas essas imagens nos dizem algo importante que nos conduz para a solução, é aqui o ponto central da sua vida: Devemos olhar como adultos para nossa mãe!

Uma relação saudável com as finanças requer um amadurecimento da psique, apenas adultos possuem a capacidade de fazer trocas entre adultos. 

É preciso nos retirar da inocência e tomar tudo aquilo que foi recebido e da forma como foi. É com essa postura que posso olhar adiante na vida, sem a necessidade de ficar parado ou buscando a mãe internamente na esperança de ainda receber algo que não pode ser entregue, tentando assim mudar o meu passado.



Imposto e o Pai
18/07/2022 19:06

A forma como nos relacionamos com nosso pai atua como espelho nas relações com os impostos, isso pode se mostrar como certas pessoas possuem problemas recorrentes com o fisco e outras não.

 A forma como relação de pai e filho se moldou traz consequências como se vê a atuação do Estado, que arquetipicamente está conectado àquele que representa a ordem, nos coloca limites, nos disciplina e concede a coragem para ir ao desconhecido, o símbolo máximo de autoridade, que por vezes, pode a pessoa ter questões má resolvidas com esse pai, o que pode gerar grandes desconfortos e conflitos quando se trata de assuntos com o Estado e a lei.

Inúmeras são as pesquisas dentro das penitenciárias, que mostram a importância da presença da figura paterna para a formação saudável da psique, quando falamos de criminalidade.

A maior parte dos detentos não tiveram a figura paterna representada de forma saudável e de alguma forma foram ausentes, como consequência, há maior probabilidade de problemas com a lei e o Estado, mas esta consequência trazida aqui é apenas a título de exemplificação e como veremos a seguir, cada relação irá moldar a forma como o filho olha para o pai e suas consequências práticas.

Da mesma forma, imagens e sensações deturpadas da relação pai e filho, podem consequentemente gerar dívidas tributárias, mas veja, a relação que este filho teve com este pai tem consequências diferentes, como dito anteriormente, cada sistema familiar tem sua peculiaridade e reação.

As dívidas tributárias estão correlacionadas intimamente com algumas psiques já conhecidas, pois as vezes o filho tem que ocupar o lugar do pai na família, pela morte prematura ou ausência, avocando para si responsabilidades maiores do que eram de fato suas. Ao espelhar na vida adulta a relação vivida como criança na família, incorre em problemas de dívidas tributárias ou excesso de tributação.

Esses aspectos podem ser percebidos quando o adulto se vê com dívidas tributárias, mas não se acha devedor deste tributo ou sente a carga tributária injusta, gerando pensamento de que é impagável a dívida.

Conforme as leis sistêmicas observadas por Bert Hellinger, cada pessoa do sistema familiar tem um lugar definido e que de forma alguma pode ser substituído por uma outra pessoa, chamada assim de lei do pertencimento, portanto, quando o filho ocupa o espaço do pai dentro do sistema familiar carregará fardos que não suportará por muito tempo, pois somente o pai tem a força necessária para passar por aquela situação.

O filho que tenta salvar ou mudar seu pai de um destino difícil, estará automaticamente, também, infringindo a lei da hierarquia e a lei do equilíbrio entre dar e receber, pois, intimamente se sente mais forte e maior que seu pai, tentando constantemente entregar mais do que tem.

O filho que diante destino difícil que seu progenitor carrega tem uma postura de salvador, provavelmente pagará mais impostos que o necessário, muitas vezes sem perceber, pois a postura que o filho adota é fruto de um amor cego e infantil, que intimamente diz ao pai, eu faço por você papai, eu carrego por você por amor.

Este tipo de postura do filho perante o pai, traz consigo peso, por vezes julgamento ao pai, tornando com o tempo insustentável esta relação, pois a forma em que se tenta retribuir ao pai tudo aquilo que lhe custou se torna muito pesado e impossível de ser alcançado.

Trazer consciência para essas dinâmicas que foram estabelecidas na infância, ter outra consciência do seu papel no sistema familiar é algo imprescindível para romper com dificuldades para pagar o imposto, pois deste modo podemos escolher conscientemente uma nova postura que vamos adotar diante do nosso pai, e consequentemente com o fisco, de forma que os impostos não sejam uma carga para sua empresa e impeça o sucesso financeiro.

Qual é a forma em que olho para o meu pai? Como olho para os impostos que eu pago? Essas são perguntas chaves que podem te levar a ter mais consciência da postura e forma como olha para vida.  
Olhar sistêmico sobre as dívidas
31/05/2022 15:36

Algumas pessoas possuem uma relação com a dívida que posso considerar patológica e de quando em quando corriqueiras, são contas e valores que fogem da normalidade e que afetam a saúde psíquica, como consequência, a pessoa não consegue realizar o próprio negócio de sucesso, não se realiza na profissão, logo, a pessoa acaba por não usufruir da estabilidade e independência financeira, algumas se quer conseguem ir a busca da realização pessoal, como se algo estivesse a impedindo.


As dívidas possuem rastros, elas são as consequências de algo mau elaborado, alguma disfunção no sistema que cria emaranhados, ou seja, as dívidas são os sintomas de algo que está adoecido que precisa ser visto. Onde está a solução para encerrar estes problemas com as dívidas? É o que veremos adiante.

Veja, aqui vamos falar um pouco sobre o que está atrás das dívidas, tanto para quem está em inadimplência com alguém, ou para quem está aguardando receber valores.


Para que haja uma dívida a pessoa percorre um ciclo, que se inicia com uma troca, logo, é preciso buscar internamente em qual relação pessoal a troca entre o dar e receber não foi mutuamente satisfeita.


Você se sente devedor em algo a alguém? Você sente que alguém ainda lhe deve algo? Essas são as primeiras questões que deve ser vista. Atenção, não busque nesta relação atual em que você pontualmente possui dívidas. Se você quer de fato romper com ciclo de dívidas, vá para as relações que marcaram profundamente sua infância.


Caso seja muito difícil para você resgatar essa memória e sentimento, não tem problema, comece observar como se deu a relação de troca com esta pessoa que você tem a questão mal resolvida. Também neste momento inicial pouco importa se é pessoa física, Empresa ou o Estado.


Então, o primeiro passo para compreender a dinâmica sistêmica da dívida em sua vida é necessário ter a consciência de onde foi que o equilíbrio se rompeu, sempre buscando também sua cota parte de responsabilidade sobre o rompimento daquela relação.


Sua responsabilidade pode se dar pela falta em contraprestação de algo que foi lhe dado, as vezes quando não se valoriza o que lhe foi entregue, ou a pessoa dá em excesso, e a outra pessoa não consegue devolver com o mesmo valor, criando até expectativas irreais sobre aquela relação, por esta razão fica na dependência de que alguém pague o que lhe deve.


A lei do equilíbrio é sensível, e por vezes ocorre este desiquilíbrio nas trocas entre o dar e receber, mas isso é algo saudável, o andar para frente requer esse desiquilíbrio, no entanto os excessos para mais ou para menos podem vir a romper os relacionamentos pessoais. Sobre a lei do equilíbrio temos um texto específico para compreender melhor esta lei sistêmica.


A falta de equilíbrio nessas trocas pode ocasionar dívidas, que se materializam no mundo jurídico como pagamento em dinheiro, bens, ou até mesmo contraprestações, mas essa parte vou deixar para outro momento.


Ok, identificado o desiquilíbrio primordial que está espelhando os demais relacionamentos, ou ter observado na relação atual qual sua cota parte de responsabilidade é fator indispensável para romper a conexão de dívidas entre os envolvidos.


Neste movimento do inconsciente ao consciente, é onde surge uma solução por meio de uma nova postura adequada, gerando um fluxo e como consequência possui mais força e foco para solucionar o impasse.

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